“Alexa, meu pedido já saiu do restaurante?”, “Siri, conte uma piada.”, “Nas recomendações da Netflix, tinha um filme muito bom!”, “Recebi no e-mail a propaganda de um tênis, muito parecido com o que eu estava querendo comprar!”, “Hey, Google! Como está o trânsito agora?”.
Você já deve ter ouvido ou até mesmo falado alguma dessas frases no seu dia a dia, mas já parou para pensar como estes serviços funcionam?
A chave para a personalização e entendimento dessas ferramentas chama-se Inteligência Artificial (IA), que se refere aos sistemas com habilidade de realizar tarefas ou comportamentos de forma semelhante as que nós, seres humanos, realizamos.
Essa tecnologia existe há décadas, e foi concebida de forma oficial em meados de 1955, quando o Professor John McCarthy, da Universidade de Dartmouth, organizou uma conferência reunindo os pesquisadores pioneiros e definindo de fato o termo “Inteligência Artificial” como o nome para a nova área. Outra curiosidade foi o objetivo definido para conferência:
“[...] todo aspecto do aprendizado ou qualquer outra característica da inteligência pode, em princípio, ser descrita com tanta precisão que uma máquina pode ser feita para simulá-la. Será feita uma tentativa para descobrir como fazer as máquinas usarem a linguagem, formar abstrações e conceitos, resolver tipos de problemas que no momento são reservados para humanos, e aperfeiçoarem a si mesmos.” (McCarthy et al., 2006)
Mesmo com esta visão inovadora, apenas a partir dos anos 1990 que começou a ganhar atenção significativa devido aos progressos tecnológicos, como o poder computacional, a capacidade de armazenamento, a redução de custo e o surgimento da big data.
A IA está mudando as empresas e o trabalho de diversas formas, incluindo o aumento da eficiência e produtividade, na automatização de tarefas e permitindo uma melhor tomada de decisões.
Com relação as aplicações vemos desde uso de robótica em fábricas, sistemas de navegação inteligente, auxílio em diagnósticos médicos, recomendações personalizadas de produtos no e-commerce até assistentes digitais, mostrando como todas as áreas da indústria e do comércio foram afetadas.
Também podemos observar que a rápida aplicação e desenvolvimento de IA nas empresas não é mais apenas uma questão de inovação e transformação, e sim sobrevivência no seu setor.
Em meio a tantas mudanças, a indústria da mídia e comunicação não ficaria de fora! Uma das principais formas de
uso de IA neste meio é por meio da automação de determinadas tarefas como a verificação de fatos e a análise de dados.
Os
algoritmos de IA podem trazer diversos insights aos jornalistas e administradores, por meio da identificação de padrões e tendências em grandes quantidades de dados. Outro exemplo muito interessante e que vem sendo aprimorado, é no desenvolvimento e curadoria de conteúdos de notícias, por meio de algoritmos que processem a linguagem natural (forma como nos comunicamos), ou seja, consigam processar e analisar dados de áudio, texto e até imagem (língua de sinais).
Você sabia, que aqui na
Exame estamos utilizando de algoritmos de
machine learning (subárea da IA) para recomendar artigos no site? E sua empresa, já utiliza de alguma dessas soluções?
Espero que tenha gostado. Para mais informações sobre o assunto, continue acompanhando o
Blog Academy e a Exame!
Até logo!